Identidade amarela
Modesto é um livro feito a partir de um álbum de fotografias antigas, encontrado na casa de um parente. Não se sabe quem são essas pessoas e os textos imaginam e atribuem identidade para esses personagens, construindo uma história, fortalecendo identidades e montando um passado, ainda que seja um passado imaginado.
Créditos Alexandre Sato, Bruna Matias.
Camadas de memória
Memórias de um dia numa casa (2018) é uma caixa com um conjunto de obras feita por diferentes autores. Cada um expressou de maneira particular a sua experiência de um domingo na casa de um amigo em comum. Churrasco na varanda. Drink de chá mate. Conversa e jogos de carta. Um dia numa casa. Que não existe mais.
Créditos Alexandre Sato, Bruno Kim, Caio Yuzo, Douglas HIga, Erick Fugii, Estêvão Pessotta, Iana Chan, Jacqueline Folet, Nicolas Camargo, Otavio Nagano e Renata Takatu
“Como vota, deputado?“
O livro Impeachment – Câmara dos Deputados (2016) traz o registro da sessão histórica que votou pelo impeachment de Dilma Rousseff, ocorrida no dia 17.04.2016, na Câmara dos Deputados. Foi transcrito, na íntegra, cada voto de todos os deputados, mediado pelo então Presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
O conteúdo completo da publicação está disponível para visualização e download neste link.
Créditos Alexandre Sato, Bruno Kim, Caio Yuzo, Douglas Higa, Otavio Nagano
As escalas das coisas
1.000 : 1 : 1.000.000.000 (2017) é um curioso livro onde, para cada par de páginas, uma escala define o tamanho de diferentes objetos e lugares a serem comparados. A segunda imagem sempre se repete na página seguinte, em escala menor, alterando a percepção do leitor sobre o tamanho das coisas e do mundo.
O conteúdo completo da publicação está disponível para visualização neste link.
Créditos Bruno Kim, Douglas Higa, Tiago Martinelli
“I used to be a salaryman“
Salaryman (2015) é um livreto experimental produzido a partir do documentário de Shiho Fukada sobre as relações de trabalho. Todas as imagens e frases foram capturadas do documentário e são ressignificadas de acordo com a ordem em que são apresentadas, criando cinco pequenas narrativas no total.
O conteúdo completo da publicação está disponível para visualização neste link.
Créditos Alexandre Sato e Douglas Higa
A̵̳̽ ̶̪̹͝G̷͕̙̒l̵̻͂i̶͇͍͑͠t̷͈̄c̶͇̝̿h̵̠͜͠ ̸̬͕͛̃i̵̳̜͐š̶̩̻ ̷̫͎̀͒à̶̞͑ ̵̪̃͆Ġ̶̜ḷ̶̤̔ḯ̷̜̲̀ṱ̸̭̔̽c̶̥̦̓̾h̸̗̜̆͊
Gl:tch (2017) é uma obra que traz em uma única caixa diversas peças que exploram o tema da falha. O termo glitch refere-se a um erro inesperado num sistema, geralmente relacionado a problemas eletrônicos e da computação. No campo artístico, o glitch pode ser utilizado de maneira a se extrair uma estética intencional.
Na caixa encontram-se: (1) Postais ilustrados com definições do conceito de glitch nos campos da eletrônica, televisão, artes, música e vídeo-game; (2) Edição do clássico texto de Kim Cascone sobre a exploração da estética do glitch na música contemporânea (The Aesthetics of Failure: “Post-Digital” Tendencies in Contemporary Computer Music); (3) Livreto com um panorâma da percepção e uso de glitchs em diversos jogos na história dos games; (4) Série de sólidos produzidos em impressora 3D. Cada peça apresenta um grau de degeneração gerado por falhas no processo de impressão. Um folheto explica os conceitos básicos utilizados para induzir a máquina ao erro.
Créditos Alexandre Sato, Caio Yuzo, Douglas Higa, Estêvão Pessota, Otavio Nagano
Dia a dia
de Moebius
Dia a dia de Moebius (2017) é uma peça gráfica ilustrada sobre a rotina. A área central da peça contém ilustrações e instruções de montagem para as fitas destacáveis das laterais. A partir dessas fitas, se constroem dois anéis de Moebius: um já preenchido com uma rotina fictícia; o outro, vazio para ser completado.
As ilustrações fazem referência à rotina de trabalho de um assalariado comum, numa mistura de humor e melancolia. As propriedades físicas do anel de Moebius explicitam o caráter cíclico e monótono de uma condição diária previsível e austera. Ao mesmo tempo, a possibilidade de intervenção na fita em branco cria uma brecha para que a imaginação do leitor possa desvirtuar esse sistema.
Créditos Douglas Higa e Alexandre Sato
“O diabo na rua, no meio do redemunho”
04.2014 (2014) é um registro que mostra o agrupamento de imagens selecionadas por dez autores. Cada um escolheu oito peças que considerava suas referências na época. O que se vê aqui é o rearranjo dessas imagens a partir do olhar de apenas um dos participantes. Uma tentativa de organizar um universo de imagens de uma tentativa de organizar um universo de imagens.
O conteúdo completo da publicação está disponível para visualização neste link.
Créditos Alexandre Sato, Bruno Kim, Caio Yuzo, Douglas Higa, Erick Fugii, Estêvão Pessotta, Fernando Petrich, Georges Boris, Otavio Nagano e Raphael Grazziano.
Agradecimentos ao Ricardo e ao Zé, funcionários do LPG da FAU-USP
Calendário visual
Jan—Dez (2015) é uma obra com doze imagens. Cada uma corresponde a um mês do ano. Cada mês produzido por um artista diferente. As imagens foram feitas de maneira independente, variando papéis e técnicas de impressão, o único fator em comum entre elas é o formato (134×366 mm).
Créditos
Erick Fugii (Janeiro)
Ana Paula Monteiro (Fevereiro)
Douglas Higa (Março)
Otavio Nagano (Abril)
Tiago Martinelli (Maio)
Estêvão Pessotta (Junho)
Alexandre Sato (Julho)
Marcelo Lee (Agosto)
Bruno Kim (Setembro)
Stela Da Dalt (Outubro)
Daniel Rodrigues (Novembro)
Caio Yuzo (Dezembro)
Movimento Tipográfico
Movimento Tipográfico é uma obra autoral do coletivo Oitentaedois. O trabalho foi inicialmente concebido como um experimento multimídia. Através do registro de movimentos de dança, mais especificamente, do break dance, foram produzidos 36 caracteres, compostos por imagens sobrepostas. O resultado é uma tipografia onde cada letra do alfabeto representa uma síntese coreográfica. Além de imprimir a tipografia para um box especial, foram produzidos ainda um vídeo e um site que complementam a obra (2012).
Um ano depois o trabalho ganhou a escala das ruas no Festival Baixo Centro (2013). Mapeamos 26 pontos da região central da cidade de São Paulo para intervir com lambe-lambes de cada uma das letras do alfabeto. Em cada um dos lambes foi anexado um QR code que, ao ser acessado, apresentava o vídeo da composição da letra pelo site do projeto.
O conjunto do trabalho foi exposto na mostra Cidade Gráfica (2014), no Itaú Cultural, em São Paulo. Com curadoria dos designers Celso Longo, Daniel Trench e Elaine Ramos, a exposição reuniu obras contemporâneas na fronteira entre design e artes visuais.
Concepção artística e design Caio Yuzo
Vídeo e fotografia Otavio Nagano e Erick Fugii
Trilha Sonora do vídeo Georges Boris
Site Georges Boris
Colaboração Alexandre Sato, Bruno Kim, Bruno Zaitsu, Douglas Higa, Estêvão Pessotta, Lina Nagano e Susie Fugii
Fotografias Cidade Gráfica André Seiti e Maira Acayaba